terça-feira, 13 de março de 2012

CUIDADO COM A LÍNGUA




Não obstante, pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes no destino das criaturas" Emmanuel
Dizem que a boca fala do que o coração está cheio.
Grande verdade, pois a língua tem o poder de semear paz ou a discórdia, a tristeza ou alegria, o amor ou o ódio.
Quando falamos temos a capacidade de esculpir no coração daqueles que nos ouvem, sentimentos bons ou ruins.
A fala é a manifestação do pensamento, é a exteriorização da energia contida no coração de quem pronuncia as palavras.
Quando falamos externamos pelos lábios o teor dos sentimentos que nutrimos em nós mesmos.
A palavra que se propaga pelo espaço, é energia poderosa que somada a outras energias afins contidas na atmosfera, pode elevar a quem ouve ou alimentar contendas.
Uma palavra apenas, tem o poder de transformar a vida das pessoas.
É importante que tenhamos conciência de nossa responsabilidade perante nós próprios, pois a palavra infeliz, antes de afetar os outros, polui primeiramente a alma de quem a pronuncia.
Quando nos utilizamos do verbo agressivo, é em nós próprios que vibram primeiramente os sentimentos negativos verbalizados.
Com isso, quando desejamos atirar lama verbal em alguêm, é porquê nos encontramos enlameados de maldade.
Por outro lado, a língua que exalta o semelhante, revela em suas manifestações a caridade e a bondade.
A língua que cala, diante dos opróbios sofridos, é língua educada que não revida a agressão das línguas invigilantes.
Precisamos atentar para nossa condição de geradores de energia; nossa mente plasma e gera situações boas ou más, fazendo-nos experimentar a paz ou a inquietação.
Nossa boca é arma poderosa, a mente a munição e a língua o gatilho.
Educar nossas manifestações verbais é trabalho de todas as horas, de todos os instantes.
A construção da felicidade começa pela nossa auto-educação, conter a língua é luta titânica para criaturas acostumadas a não pensar antes de falar.
Para que nos tornemos pessoas sãs de corpo e felizes espiritualmente, é imprescindível que aprendamos a calar e ouvir e a pensar.
Enquanto não educarmos nossos sentimentos, seremos verdadeiras metralhadoras, atirando a esmo, em nós mesmos e em nossos pares.
A língua pode ser o gatilho para nossa infelicidade ou a vírgula para o silêncio, e o silêncio...é sempre uma prece!

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