Amar é...
O que é o amor?
Por Sérgio Chimatti
"Eu te amo tanto que seria capaz de morrer por você..."
"Oh! O meu amor por você é maior que tudo..."
"Ninguém é mais importante em minha vida que você, meu amor..."
Essas são expressões usuais para declarações de amor por alguém visando obter inflamada reciprocidade, mas, se analisadas sob ótica racional, nada têm a ver com amor.
Se amamos tanto alguém que seríamos capazes de morrer por essa pessoa, é preciso avaliar primeiramente quais os móveis de um amor deveras incondicional; porém, se a incondicionalidade envolver circunstâncias às cegas, periclitamos confundir amor com paixão.
Um pai colocar sua vida em risco para salvar a vida de um filho é amor, mas um namorado ser capaz de se suicidar por não aceitar uma separação não pode ser amor.
Se existir a consideração de que "meu" amor é maior que tudo, pode estar subtendido um equívoco quando se pretende dimensionar o infinito, principalmente quando se expressa um sentimento nobre por meio de um possessivo que se refere à primeira pessoa do singular: "meu".
Decerto que existe graduação de importância das pessoas, dependendo do papel que exercem em nossas vidas, mas, quando classificamos por ordem numérica decrescente, qualquer próximo permanecerá distante, se o objeto de amor corresponder à imperiosidade da posse.
Sobre o que falamos, todo mundo comenta, a maioria concorda, mas não é preciso aprofundar-se para admitir que qualquer sentimento em exagero constitui difícil assimilação quando não possuímos amadurecimento suficiente para lidar com decepções, nos momentos em que as expectativas não são correspondidas.
A grande "sacada" está na dose de aplicação da paixão em qualquer sentimento externado, pois de que valeria o sentimento de amor, por exemplo, sem paixão?
Com grande satisfação podemos amar tudo o que fazemos e queremos com paixão, mas adoentamos o amor quando exageramos na paixão, convertendo o "sermos" amor em "termos" amor.
Tal assertiva serve não somente para os namorados, serve para todo tipo de amor que exercitamos nesta vida.
Amor filial, maternal, paternal, fraternal, profissional etc.
Certa feita, numa palestra que ministrava sobre pais e filhos, uma senhora se levantou para afirmar: "Enquanto Deus nos colocou como missão de criar filhos, é nosso dever provê-los de tudo quanto material para que sejam bem-sucedidos na vida".
Ponderei muito para responder àquela mãe que valem mais os valores morais que os materiais. No entanto, tornou-se mais difícil o entendimento quando cheguei à parte do sentimento, pois é difícil convencer uma mãe com conceitos previamente firmados que, em determinadas oportunidades, uma demonstração de amor reside em dizer "não" para o filho, visando fazê-lo crescer para a vida. Afinal, se o amor maternal ocorrer somente na forma do ?sim? e a vida requisitar entendimento ao filho através do insucesso, os valores poderão tornar-se distorcidos se não houver maturidade para compreendê-los.
Naquela mesma palestra pedi para as pessoas pensarem rápido em nomes de pessoas de sucesso, e infelizmente a maior parte dos nomes sugeridos foram de personalidades abastadas de dinheiro, porque em nossa sociedade é comum as pessoas acreditarem que sucesso está associado a bens materiais, apesar de notório que a felicidade nada tem a ver com isso.
Essa conversa sobre amor vai longe, mas como resumir o que é amor?
Fica por sua conta decidir:
Amor é sofrimento?
Amor é agressivo?
Amor destrói?
Amor é vingança?
Ah... Quanta resposta pode ter encontrado... Espero que todas nos habilitem a compreender, no momento certo de amar, praticando o amor verdadeiro
Por Sérgio Chimatti
"Eu te amo tanto que seria capaz de morrer por você..."
"Oh! O meu amor por você é maior que tudo..."
"Ninguém é mais importante em minha vida que você, meu amor..."
Essas são expressões usuais para declarações de amor por alguém visando obter inflamada reciprocidade, mas, se analisadas sob ótica racional, nada têm a ver com amor.
Se amamos tanto alguém que seríamos capazes de morrer por essa pessoa, é preciso avaliar primeiramente quais os móveis de um amor deveras incondicional; porém, se a incondicionalidade envolver circunstâncias às cegas, periclitamos confundir amor com paixão.
Um pai colocar sua vida em risco para salvar a vida de um filho é amor, mas um namorado ser capaz de se suicidar por não aceitar uma separação não pode ser amor.
Se existir a consideração de que "meu" amor é maior que tudo, pode estar subtendido um equívoco quando se pretende dimensionar o infinito, principalmente quando se expressa um sentimento nobre por meio de um possessivo que se refere à primeira pessoa do singular: "meu".
Decerto que existe graduação de importância das pessoas, dependendo do papel que exercem em nossas vidas, mas, quando classificamos por ordem numérica decrescente, qualquer próximo permanecerá distante, se o objeto de amor corresponder à imperiosidade da posse.
Sobre o que falamos, todo mundo comenta, a maioria concorda, mas não é preciso aprofundar-se para admitir que qualquer sentimento em exagero constitui difícil assimilação quando não possuímos amadurecimento suficiente para lidar com decepções, nos momentos em que as expectativas não são correspondidas.
A grande "sacada" está na dose de aplicação da paixão em qualquer sentimento externado, pois de que valeria o sentimento de amor, por exemplo, sem paixão?
Com grande satisfação podemos amar tudo o que fazemos e queremos com paixão, mas adoentamos o amor quando exageramos na paixão, convertendo o "sermos" amor em "termos" amor.
Tal assertiva serve não somente para os namorados, serve para todo tipo de amor que exercitamos nesta vida.
Amor filial, maternal, paternal, fraternal, profissional etc.
Certa feita, numa palestra que ministrava sobre pais e filhos, uma senhora se levantou para afirmar: "Enquanto Deus nos colocou como missão de criar filhos, é nosso dever provê-los de tudo quanto material para que sejam bem-sucedidos na vida".
Ponderei muito para responder àquela mãe que valem mais os valores morais que os materiais. No entanto, tornou-se mais difícil o entendimento quando cheguei à parte do sentimento, pois é difícil convencer uma mãe com conceitos previamente firmados que, em determinadas oportunidades, uma demonstração de amor reside em dizer "não" para o filho, visando fazê-lo crescer para a vida. Afinal, se o amor maternal ocorrer somente na forma do ?sim? e a vida requisitar entendimento ao filho através do insucesso, os valores poderão tornar-se distorcidos se não houver maturidade para compreendê-los.
Naquela mesma palestra pedi para as pessoas pensarem rápido em nomes de pessoas de sucesso, e infelizmente a maior parte dos nomes sugeridos foram de personalidades abastadas de dinheiro, porque em nossa sociedade é comum as pessoas acreditarem que sucesso está associado a bens materiais, apesar de notório que a felicidade nada tem a ver com isso.
Essa conversa sobre amor vai longe, mas como resumir o que é amor?
Fica por sua conta decidir:
Amor é sofrimento?
Amor é agressivo?
Amor destrói?
Amor é vingança?
Ah... Quanta resposta pode ter encontrado... Espero que todas nos habilitem a compreender, no momento certo de amar, praticando o amor verdadeiro
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